Caso Maria Fernanda: jovem tentou fugir antes de ser assassinada, diz delegado
O delegado Márcio Lemos, responsável pela investigação do assassinato da menina de 12 anos Maria Fernanda, afirmou que o assassino confesso, Alex Moreira da Silva, de 35 anos, disse ter abusado sexualmente da vítima e que ela chegou a correr na área do matagal, no município de Extremoz, em uma tentativa de fuga.
Após matá-la, o homem incendiou o veículo e se desfez do celular. Além disso, o delegado relata que, antes do assassinato, segundo o assassino confesso, houve um desentendimento entre ele e Maria Fernanda, causado possivelmente pelo não consentimento da vítima acerca da relação sexual.
“Às 14h30, ele já retorna, então já tinha acontecido a questão da violação sexual e da ocultação de cadáver, o homicídio. Na versão dele, ele diz que houve um desentendimento, então a gente acredita que tenha sido o não consentimento dela, que evoluiu para um estupro, ela correu, tentou fugir e ele confirma que foi um espancamento”, explicou Márcio Lemos.
Após ser detido, o homem, que é conhecido da família, demonstrou arrependimento, de acordo com o delegado. Durante o interrogatório, ele alterou várias vezes a versão sobre o crime, mas, no final, colaborou com a polícia, indicando o local onde estava o carro e o corpo da vítima. Maria Fernanda foi encontrada com metade do corpo enterrado em um matagal em Extremoz na tarde desta segunda-feira 4.
De acordo com a Polícia Civil, o homem mora com a esposa em Macaíba e tem cinco filhos pequenos, sendo quatro meninas. Depois do crime, ele fugiu para casa de parentes no distrito de Arenã, no município de São José de Mipibu, Grande Natal.
O assassino confesso irá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o delegado Márcio Lemos, o homem a buscou por volta das 12h30 na Avenida Tomaz Landim, em São Gonçalo do Amarante.
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