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Angicos,21/11/2024

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“Fátima Bezerra ganhou por W.O., não vai ganhar mais por W.O. não”, afirma Agripino

José Agripino acredita que, em 2026, a oposição estará unida e preparada.


“Fátima Bezerra ganhou por W.O., não vai ganhar mais por W.O. não”, afirma Agripino Foto: José Aldenir/Agora RN

Presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-senador José Agripino comentou sobre as próximas eleições e os possíveis candidatos para o pleito de 2026. Em entrevista nesta segunda-feira 4 ao Repórter 98, da 98 FM, ele afirmou que, existindo uma pluralidade de pré-candidatos ao Governo do Estado, a oposição deverá fazer uma articulação estratégica, com base em pesquisas e critérios de competência. Ele ressaltou que, em 2022, Fátima Bezerra só foi reeleita governadora por falta de concorrência.

O ex-senador explicou que a reeleição da atual governadora Fátima Bezerra (PT) na disputa de 2022 aconteceu devido a falta de candidatos diretos da oposição, o que fez Fátima ganhar por “W.O.”. W.O. é uma sigla em inglês que significa “walkover”, ou seja, “vitória fácil”.

“Há dois anos, a oposição ficou encostada no canto da parede sem ter candidato, Fátima Bezerra ganhou por ‘W.O’, não vai ganhar mais por ‘W.O’ não. Agora a oposição se organizou, já mostrou a cara, já mostrou o que é capaz, ganhou em muitos lugares e tem organização e desejo de que o Estado mude”, ressaltou ele.
Para Agripino, a união dos partidos de direita cresceu desde a última eleição, com a reeleição do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União Brasil) e a eleição de Paulinho Freire (União Brasil) como prefeito de Natal, além do apoio de nomes como o senador Syvenson Valentim (Podemos) e o atual prefeito da capital potiguar Álvaro Dias (Republicanos).

“Se os pré-candidatos toparem se unir para ganhar a eleição, se tiverem interesse em ganhar a eleição, porque se dividirem assim como no plano nacional, correm o risco de perder. Então se a gente tem a vontade de mudar o Estado porque tem lugar para todo mundo, desde que você exerça a articulação bem feita com argumentos sólidos você consegue, pela via da pesquisa, quem é o mais forte pra ganhar a eleição”, disse.

Ele ressaltou que as pesquisas devem definir o cenário de concorrência em 2026. “Existe pesquisa quantitativa e existe pesquisa qualitativa. Nós temos pesquisa qualitativa com outros componentes como rejeição. Aparece o que o povo pretende para você desenhar o perfil do candidato que o povo quer, você projeta no tempo o que que o povo quer”.




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