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Angicos,17/11/2024

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Médicos de Ipanguaçu denunciam “calote” de empresa terceirizada pela Prefeitura

Seis das oito unidades de saúde do município estão sem médicos

FONTE: AGORA RN
Médicos de Ipanguaçu denunciam “calote” de empresa terceirizada pela Prefeitura Hospital em Ipanguaçu - Foto: reprodução SinMed RN

Durante uma assembleia realizada nesta quarta-feira 15, o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) foi informado que os médicos de Ipanguaçu estão sem receber salários desde setembro, a última parcela paga foi referente ao mês de agosto. Como resultado, seis das oito unidades de saúde do município estão sem médicos, e as duas restantes seguem com o atendimento do Programa Mais Médicos.

Diante da situação, os profissionais enviaram à Prefeitura de Ipanguaçu um aviso formal solicitando o pagamento dos salários de setembro até o dia 31 de outubro e o pagamento de outubro até o dia 5 de novembro. Contudo, nenhuma resposta foi recebida da administração municipal, o que levou os médicos a interromper os atendimentos nas unidades de saúde básica da cidade.

Ações Legais e Denúncias

Em resposta à falta de pagamento, o Sinmed RN afirmou que tomará medidas legais contra a Prefeitura de Ipanguaçu. O sindicato irá convocar uma reunião com o Ministério Público e a Justiça Estadual para discutir o caso e buscar soluções para o impasse. Além disso, a empresa Promove, responsável pela contratação dos médicos, também será acionada judicialmente, já que é ela quem gerencia a prestação de serviços médicos e emprega os profissionais afetados pela falta de pagamento.

Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN, comentou que a situação é um reflexo de um problema crescente em diversos municípios do estado, onde os médicos têm enfrentado dificuldades financeiras devido ao não pagamento de salários. “O calote que estamos vendo é uma prática recorrente em várias cidades, e o sindicato está acompanhando de perto essa situação. Temos buscado a mobilização da sociedade, do Ministério Público e da Justiça, além de intensificar ações contra os municípios e empresas que negligenciam os direitos dos médicos”, afirmou.




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